sexta-feira, 17 de junho de 2016

Avaliação Citologia (Núcleo Celular, Mitose, Meiose)

O núcleo da célula

O núcleo é a maior estrutura da célula animal e abriga os cromossomos. Cada cromossomo contém vários genes, o material genético que comanda as atividades celulares. Por isso, dizemos que o núcleo é o portador dos fatores hereditários (transmitidos de pais para filhos) e o regulador das atividades metabólicas da célula. É o "centro vital" da célula.
Envoltório nuclear - É a membrana que envolve o conteúdo do núcleo, ela é dotada de numerosos poros, que permitem a troca de substancias entre o núcleo e o citoplasma. De maneira geral, quanto mais intensa é a atividade celular, maior é o número de poros na carioteca.
Nucleoplasma - É o material gelatinoso que preenche o espaço interno do núcleo.
Nucléolo - Corpúsculo arredondado e naõ membranoso que se acha imerso na cariolinfa. Cada filamento contém inúmeros genes. Numa célula em divisão, os longos e finos filamentos de cromatina tornam-se mais curtos e mais grossos: passam, então, a ser chamados cromossomos.
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários



https://www.youtube.com/watch?v=Tr364-GYY9k




O Núcleo: Características Gerais
Uma célula bacteriana, por não possuir carioteca o envoltório nuclear, é classificada como procariótica. Células de animais e vegetais, que possuem núcleo individualizado e delimitado pela carioteca, são eucarióticas.
Além de carioteca, o núcleo celular possui, em seu interior, substâncias específicas para as funções que executa: DNA, RNA, proteínas, etc.
Chamamos de interfase o período em que a célula não está se dividindo, ou seja, o período entre duas divisões celulares. Apesar da aparente inatividade do núcleo interfásico, importantes processos metabólicos acontecem nessa etapa da vida da célula. A duplicação do DNA e a produção de RNA são os mais significativos.
Na maioria das células, o núcleo é único, esférico e tem posição central. Os glóbulos vermelhos dos mamíferos, células do sangue, são anucleados. As células musculares estriadas têm dezenas de núcleos que ocupam a periferia das células, junto da membrana plasmática.

Componentes do Núcleo Interfásico
Carioteca
carioteca (ou envoltório nuclear) é visível ao microscópio eletrônico, em que é vista como dois folhetos sobrepostos. Possui poros grandes que permitem livre intercâmbio de moléculas entre o núcleo e o citoplasma.
O envoltório nuclear apresenta continuidade com as membranas do retículo endoplasmático, sugerindo que façam parte de um mesmo sistema de membranas, todas de natureza lipoproteica.
                                          


Cariolinfa
cariolinfa (ou suco nuclear) é uma gelatina fluida que se assemelha ao hialoplasma, com o qual tem comunicação direta através dos poros da carioteca. Comparada com o hialoplasma, mostra maior concentração de proteínas, de RNA e de nucleotídeos.

Nucléolos
São corpúsculos esféricos, densos, intensamente corados nas preparações usuais de microscopia. Não possuem membrana e seu número é variável, geralmente um ou dois por núcleo, e estão ausentes nas células procarióticas. São constituídos de proteínas e DNA, responsável pela produção de RNA ribossômico, que constitui os ribossomos no citoplasma.
Durante a divisão celular, os nucléolos desaparecem e seus constituintes participam da formação dos ribossomos, distribuídos entre as células-filhas da divisão. Reaparecem no final da divisão, produzidos pela região terminal de certos cromossomos, a zona organizadora do nucléolos

Cromatina
O DNA é o material genético das células e contém as informações que controlam a estrutura e as atividades das células e do organismo inteiro. Também é o responsável pela transmissão dessas informações de um indivíduo para os descendentes.
O material genético das células procarióticas é representado pelo cromossomo circular que contém apenas DNA. Nas células eucarióticas, o material genético é formado pela cromatina, constituída por DNA e proteínas chamadas histonas.
Na interfase, a cromatina mostra-se como um emaranhado de filamentos longos e finos, cuja maior parte encontra-se aderida à face interna da carioteca. As porções descondensadas são chamadas de eucromatina, enquanto as partes já enoveladas durante a interfase formam a heterocromatina.



https://www.youtube.com/watch?v=ACGzZVOMNTM

ENVOLTÓRIO NUCLEAR

O envelope nuclear consiste de uma dupla membrana, com a presença de uma cisterna perinuclear entre as camadas do envoltório, sendo a face interna da membrana interna revestida por cromatina. Já a face externa da membrana externa apresenta polirribossomos aderidos à sua superfície, e é contínua ao retículo endoplasmático rugoso.

A membrana nuclear apresenta poros, organizados pelos complexos de poro, que formam canais responsáveis pelo transporte seletivo de moléculas para dentro e fora do núcleo. Assim, a passagem de íons e moléculas entre o núcleo e o citoplasma só acontece por meio dos poros do envoltório nuclear.
Intimamente associada à face interna do envoltório encontra-se uma camada de proteínas fibrosas que formam uma verdadeira rede de sustentação (exceto na altura dos poros nucleares), a lâmina nuclear. Esta estrutura, além de estabilizar o envoltório nuclear, fornece apoio aos cromossomos durante a interfase, fase de preparação para a divisão celular propriamente dita. A lâmina nuclear é constituída de proteínas denominadas laminas A, B e C, estruturalmente semelhantes às proteínas constituintes dos filamentos intermediários do citoesqueleto.


CONSTITUIÇÃO QUÍMICA
• Lipoprotéica: 30% lipídios,70% proteínas.
• Lipídios: 90%  fosfolipídios,10% triglicérides e colesterol.
• Proteínas da membrana  externa:são comuns as do retículo.
• Da membrana interna, possuem composição própria de proteínas intrínsecas e periféricas.

Poros Nucleares
 Inseridos na carioteca encontram-se os poros nucleares, cerca de 3000 a 4000 em uma célula de mamífero típica. Estes são complexas estruturas formadoras canais que facilitam e regulam a passagem de moléculas entre o núcleo e o citoplasma, permitindo que algumas atravessem a membrana nuclear enquanto outras não.
Em células animais, os poros nucleares possuem massa molecular de cerca de 125 milhões de daltons e são formados por distintas proteínas, cerca de 30, coletivamente denominadas nucleoporinas, que estão presentes também em múltiplas cópias e num arranjo que confere aos poros nucleares simetria octogonal.
Em geral, pequenas moléculas (com menos de ~ 50 kDa ou 50 kg/mol) podem atravessar os poros nucleares livremente, enquanto a maioria das macromoléculas, muito grandes para tanto, requerem um processo especial, que usa energia da célula para promover transporte ativo através dos poros nucleares, em qualquer das duas direções, para dentro ou para fora do núcleo. Para ocorrer o tráfego de determinadas proteínas, por exemplo, é necesssário que estas apresentem sequências de aminoácidos sinalizando para importação (entrada) ou exportação (saída) nuclear, em processos de transporte ativo através da carioteca, que envolvem a participação de outras proteínas que reconhecem estes sinais, além daquelas a serem transportadas.
Assim, enquanto os poros nucleares permitem a difusão livre de pequenas moléculas solúveis em água, impedem que quaisquer proteínas assim como os ácidos nucléicos (DNA e RNA) saiam e entrem no núcleo de forma inapropriada. Dessa forma, como muitas macromoléculas celulares são grandes e não podem se difundir livremente através dos poros nucleares, a composição protéica do nucleoplasma e do citoplasma é exclusiva a cada compartimento subcelular e finamente regulada.

Mitose
De forma prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a partir de uma única célula.
 As fases da Mitose
 Agora que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase.
Prófase
 Nesta fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.
 Metáfase
 Aqui começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero.
 Anáfase
A divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade vai para um lado e a outra metade vai para o outro.
 Telófase
 Esta é a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade do DNA original.
 Interfase
 Este é o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão. Nesta fase, ela mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.


Mitose
De forma prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a partir de uma única célula.
 As fases da Mitose
 Agora que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase.
Prófase
 Nesta fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.
 Metáfase
 Aqui começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero.
 Anáfase
A divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade vai para um lado e a outra metade vai para o outro.
 Telófase
 Esta é a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade do DNA original.
 Interfase
 Este é o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão. Nesta fase, ela mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.




Meiose

Diferentemente da mitose, em que uma célula diplóide, por exemplo, se divide formando duas células também diplóides (divisão equacional), a meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro células haplóides, sendo por este motivo uma divisão reducional.

Um fato que reforça o caráter reducional da meiose é que, embora compreenda duas etapas sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides.



Núcleo Celular  
O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
Entendendo mais sobre o núcleo celular
 Como nem todas as células possuem um núcleo definido, a biologia as dividiu em dois grupos: as eucariontes (células com núcleo definido) e as procariontes (células sem núcleo definido).
 Dentro destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células procariontes possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como ocorre com as células eucariontes, o DNA geralmente se encontra no nucleóide.
 O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do resto da célula por membrana própria. Este consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas.
 No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma, comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.
 Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos protéicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.

Funções básicas
De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas.




referencias:
 https://www.youtube.com/watch?v=9wtSzH8NE30
 http://www.brasilescola.com/biologia/meiose.htm
 https://www.youtube.com/watch?v=7yyJ6bNlBOo
 https://www.youtube.com/watch?v=EkRs9kL5Kw4