O núcleo da célula
O núcleo é a maior estrutura da célula animal e abriga os cromossomos.
Cada cromossomo contém vários genes, o material genético que comanda as
atividades celulares. Por isso, dizemos que o núcleo é o portador dos fatores
hereditários (transmitidos de pais para filhos) e o regulador das atividades
metabólicas da célula. É o "centro vital" da célula.
Envoltório nuclear - É a membrana que envolve o conteúdo do
núcleo, ela é dotada de numerosos poros, que permitem a troca de substancias
entre o núcleo e o citoplasma. De maneira geral, quanto mais intensa é a
atividade celular, maior é o número de poros na carioteca.
Nucleoplasma - É o material gelatinoso que preenche o espaço
interno do núcleo.
Nucléolo - Corpúsculo arredondado e naõ membranoso que se acha imerso na
cariolinfa. Cada filamento contém inúmeros genes. Numa célula em divisão, os
longos e finos filamentos de cromatina tornam-se mais curtos e mais grossos:
passam, então, a ser chamados cromossomos.
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão
dos caracteres hereditários
https://www.youtube.com/watch?v=Tr364-GYY9k
O Núcleo:
Características Gerais
Uma célula bacteriana, por não possuir
carioteca o envoltório nuclear, é classificada como procariótica.
Células de animais e vegetais, que possuem núcleo individualizado e delimitado
pela carioteca, são eucarióticas.
Além de carioteca, o núcleo celular
possui, em seu interior, substâncias específicas para as funções que executa:
DNA, RNA, proteínas, etc.
Chamamos de interfase o período em que a célula não
está se dividindo, ou seja, o período entre duas divisões celulares. Apesar da
aparente inatividade do núcleo interfásico, importantes processos metabólicos
acontecem nessa etapa da vida da célula. A duplicação do DNA e a produção de
RNA são os mais significativos.
Na maioria das células, o núcleo é
único, esférico e tem posição central. Os glóbulos vermelhos dos mamíferos,
células do sangue, são anucleados. As células musculares estriadas têm dezenas
de núcleos que ocupam a periferia das células, junto da membrana plasmática.
Componentes do Núcleo Interfásico
Carioteca
A carioteca (ou envoltório nuclear) é visível ao
microscópio eletrônico, em que é vista como dois folhetos sobrepostos. Possui
poros grandes que permitem livre intercâmbio de moléculas entre o núcleo e o
citoplasma.
O envoltório nuclear apresenta continuidade com as membranas do retículo
endoplasmático, sugerindo que façam parte de um mesmo sistema de membranas,
todas de natureza lipoproteica.
Cariolinfa
A cariolinfa (ou suco nuclear) é uma
gelatina fluida que se assemelha ao hialoplasma, com o qual tem comunicação
direta através dos poros da carioteca. Comparada com o hialoplasma, mostra
maior concentração de proteínas, de RNA e de nucleotídeos.
Nucléolos
São corpúsculos esféricos, densos, intensamente corados nas preparações
usuais de microscopia. Não possuem membrana e seu número é variável, geralmente
um ou dois por núcleo, e estão ausentes nas células procarióticas. São
constituídos de proteínas e DNA, responsável pela produção de RNA ribossômico,
que constitui os ribossomos no citoplasma.
Durante a divisão celular, os nucléolos desaparecem e seus constituintes
participam da formação dos ribossomos, distribuídos entre as células-filhas da
divisão. Reaparecem no final da divisão, produzidos pela região terminal de
certos cromossomos, a zona organizadora do nucléolos
Cromatina
O DNA é o material genético das células e contém as informações que
controlam a estrutura e as atividades das células e do organismo inteiro.
Também é o responsável pela transmissão dessas informações de um indivíduo para
os descendentes.
O material genético das células procarióticas é representado pelo
cromossomo circular que contém apenas DNA. Nas células eucarióticas, o material
genético é formado pela cromatina, constituída por DNA e proteínas
chamadas histonas.
Na interfase, a cromatina mostra-se como um emaranhado de filamentos
longos e finos, cuja maior parte encontra-se aderida à face interna da
carioteca. As porções descondensadas são chamadas de eucromatina,
enquanto as partes já enoveladas durante a interfase formam a heterocromatina.
https://www.youtube.com/watch?v=ACGzZVOMNTM
ENVOLTÓRIO NUCLEAR
O envelope nuclear consiste de uma dupla membrana, com a presença de uma
cisterna perinuclear entre as camadas do envoltório, sendo a face interna da
membrana interna revestida por cromatina. Já a face externa da membrana externa
apresenta polirribossomos aderidos à sua superfície, e é contínua ao retículo
endoplasmático rugoso.
A membrana nuclear apresenta poros, organizados pelos complexos de poro,
que formam canais responsáveis pelo transporte seletivo de moléculas para
dentro e fora do núcleo. Assim, a passagem de íons e moléculas entre o núcleo e
o citoplasma só acontece por meio dos poros do envoltório nuclear.
Intimamente associada à face interna do
envoltório encontra-se uma camada de proteínas fibrosas que formam uma
verdadeira rede de sustentação (exceto na altura dos poros nucleares), a lâmina
nuclear. Esta estrutura, além de estabilizar o envoltório nuclear, fornece
apoio aos cromossomos durante a interfase, fase de preparação para a divisão
celular propriamente dita. A lâmina nuclear é constituída de proteínas
denominadas laminas A, B e C, estruturalmente semelhantes às proteínas
constituintes dos filamentos intermediários do citoesqueleto.
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA
• Lipoprotéica: 30% lipídios,70% proteínas.
• Lipídios: 90% fosfolipídios,10%
triglicérides e colesterol.
• Proteínas da membrana externa:são comuns as
do retículo.
• Da membrana interna, possuem composição própria
de proteínas intrínsecas e periféricas.
Poros
Nucleares
Inseridos na
carioteca encontram-se os poros nucleares, cerca de 3000 a 4000 em uma célula
de mamífero típica. Estes são complexas estruturas formadoras canais que
facilitam e regulam a passagem de moléculas entre o núcleo e o citoplasma,
permitindo que algumas atravessem a membrana nuclear enquanto outras não.
Em células animais,
os poros nucleares possuem massa molecular de cerca de 125 milhões de daltons e
são formados por distintas proteínas, cerca de 30, coletivamente denominadas nucleoporinas,
que estão presentes também em múltiplas cópias e num arranjo que confere aos
poros nucleares simetria octogonal.
Em geral, pequenas
moléculas (com menos de ~ 50 kDa ou 50 kg/mol) podem atravessar os poros
nucleares livremente, enquanto a maioria das macromoléculas, muito grandes para
tanto, requerem um processo especial, que usa energia da célula para promover
transporte ativo através dos poros nucleares, em qualquer das duas direções,
para dentro ou para fora do núcleo. Para ocorrer o tráfego de determinadas
proteínas, por exemplo, é necesssário que estas apresentem sequências de
aminoácidos sinalizando para importação (entrada) ou exportação (saída)
nuclear, em processos de transporte ativo através da carioteca, que envolvem a
participação de outras proteínas que reconhecem estes sinais, além daquelas a
serem transportadas.
Assim, enquanto os
poros nucleares permitem a difusão livre de pequenas moléculas solúveis em
água, impedem que quaisquer proteínas assim como os ácidos nucléicos (DNA e
RNA) saiam e entrem no núcleo de forma inapropriada. Dessa forma, como muitas
macromoléculas celulares são grandes e não podem se difundir livremente através
dos poros nucleares, a composição protéica do nucleoplasma e do citoplasma é
exclusiva a cada compartimento subcelular e finamente regulada.
Mitose
De forma prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a partir de uma única célula.
As fases da Mitose
Agora que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase.
Prófase
Nesta fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.
Metáfase
Aqui começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero.
Anáfase
A divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade vai para um lado e a outra metade vai para o outro.
Telófase
Esta é a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade do DNA original.
Interfase
Este é o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão. Nesta fase, ela mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.
Mitose
De forma prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a partir de uma única célula.
As fases da Mitose
Agora que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase.
Prófase
Nesta fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.
Metáfase
Aqui começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero.
Anáfase
A divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade vai para um lado e a outra metade vai para o outro.
Telófase
Esta é a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade do DNA original.
Interfase
Este é o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão. Nesta fase, ela mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.
Meiose
Diferentemente da mitose, em que uma célula diplóide, por exemplo, se divide formando duas células também diplóides (divisão equacional), a meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro células haplóides, sendo por este motivo uma divisão reducional.
Um fato que reforça o caráter reducional da meiose é que, embora compreenda duas etapas sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides.
Núcleo Celular
O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
Entendendo mais sobre o núcleo celular
Como nem todas as células possuem um núcleo definido, a biologia as dividiu em dois grupos: as eucariontes (células com núcleo definido) e as procariontes (células sem núcleo definido).
Dentro destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células procariontes possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como ocorre com as células eucariontes, o DNA geralmente se encontra no nucleóide.
O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do resto da célula por membrana própria. Este consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas.
No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma, comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.
Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos protéicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.
Funções básicas
De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas.
referencias:
https://www.youtube.com/watch?v=9wtSzH8NE30
http://www.brasilescola.com/biologia/meiose.htm
https://www.youtube.com/watch?v=7yyJ6bNlBOo
https://www.youtube.com/watch?v=EkRs9kL5Kw4